quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A minha visão masculina sobre o corpo feminino de vocês mulheres!

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem.. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem.

Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.Entendam de uma vez!Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher.

Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18.

Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!A

beleza é tudo isto.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Torresmo, cerveja e bate-papo no Boteco do Bortoleto!


Adoro conversa de boteco. Tem alguma coisa no boteco que desperta o nosso lado filosófico. As idéias e conclusões regadas a cerveja gelada são sempre mais criativas, imparciais e autênticas. E foi numa conversa de boteco que um grande amigo (também separado) me perguntou o que é pior na separação. A única palavra que veio à minha mente ébria foi "muito".

Todo fim de relacionamento é complicado. Se é um relacionamento de muito tempo, ou com muito sentimento envolvido, é mais complicado ainda. Às vezes são muitas despedidas, às vezes muitos reencontros, às vezes muitas ausências. Mas o comum entre todos eles é que tudo vem em "muito". Muita tristeza, muita saudade, muito alívio, muita perda, muita revelação, muita perdição... E o maior problema do muito é ter que passar por ele muitas vezes. Primeiro começa com a primeira perda. Você fica muito perdido, ela fica muito perdida, ninguém sabe muito o que fazer... até que vem o o inevitável "sinto muito".Depois vem a parte prática. Muita burocracia, muita coisa para separar, muito desconforto de não saber muito o que dizer ou o que fazer.

Muitas vezes sai até briga. Muitas vezes não sai nem um adeus.Daí passa um tempo... não muito... e a separação legal de fato (que de legal não tem nada). Muita espera num banco muito duro do Forum. Muita conversa paralela de mulheres, havia 3 mulheres (Dra. Laís, Dra. Ana Paula e Michela a Ex em questão) dirigindo palavras a minha pessoa que pra ser sincero não conseguia assimilar nada, parece que eu estava em outro ambiente, outro mundo tudo aquilo era estranho, mas eu sorria para não ficar muito sem graça. Muita coisa que devia ser dita e não é.

Muita vontade de fugir, ir pra muito longe... mas sem muita esperança de chegar em algum lugar.Daí passa mais tempo... e o muito vira pouco. Pouca lembrança, pouca saudade, pouca vontade de lembrar, pouca vontade de ligar. Pouca curiosidade de saber onde foi parar todo aquele "muito".E quando você acha que o pouco é quase nada, já passou muito tempo e está na hora de juntar o pouco que restou e acabar logo com isso. Você já imagina como será sentar de novo no banco muito duro, ter muita vontade de dizer ou perguntar algo, muita curiosidade para saber o que aconteceu depois da última vez, depois da primeira vez, e muito antes disso também.E o que resta é o paradoxal desejo, uma vontade muito grande de se libertar desse vício e uma vontade muito grande de que tudo vai se resolver. E equanto você achava que estava tudo muito bem enterrado, uma lembrança muito viva volta e te assombra mais do que devia.E como numa volta muito árdua ao passado, você passa por tudo isso mais uma vez. Uma separação da separação...Muito complicado?

Te indico um bom boteco pra filosofar a respeito.

terça-feira, 9 de junho de 2009

"Sou muito egoísta, centrado em mim mesmo, para me incomodar com os outros".

Muito seguro de si, andava pelo mundo, cativava meninas, mulheres e expoentes do sexo feminino. Sua simpátia era composta por sua segurança e sua voz sedutora. Fazia o tipo moderno, livre, desimpedido, mesmo não sendo. Era homem de carne, osso e palavras sórdidas, galanteadoras, globalizadas e petrificadas.

Não era vítima da dúvida, mas era fragilizado pelo ciúme. Fingia não sentir, mas a única coisa que ele não sabia fazer era mentir. Esconder seu ciúme era quase como negar sua masculinidade. Negar o que ele possuía entre as pernas era uma morte antecipada, jamais conseguiria tal feito, bem como, negar seu ciúme. O ciúme era latente, nos olhos, nas mãos, nas palavras e na altivez cínica.

Dizia que ciúme era um sentimento fraco e tolo, por dentro era assim que ele se sentia, fraco e tolo.

Letrado e bem resolvido com a sua vida pessoal, se escondia por trás de desculpas nietzschianas, freudianas e de botequim.

Tudo que chocava a sociedade, e a ele também, era usado por ele ao contrário. Dizia-se a favor dos dogmas quebrados.

Algo dentro dessa segurança toda o fazia acreditar que a sua negação sobre si mesmo era verdade. Não havia alguém mais enganado sobre ele do que ele próprio. Coitado.

Era nômade, fora ‘amigo’ de Letícia, Katia, Bruna, Bethinha, Jaque, Ana, Renata, Karine e Lú. Suas mentiras se multiplicaram e hoje têm nome, comem, dormem, riem, choram e logo estarão, quem sabe, mentindo para si mesmas, como seu pai.

Tão bem resolvido que a sua segurança sedutora o aniquila pelos segundos, quando bebe e escreve uma crônica barata, de quinta, talvez pior que essa. Quando se sente só, resgata as imagens daquelas que já passaram pelos seus dias e lamenta com as mãos no rosto sobre a barba por fazer.

Ele nunca é de lugar nenhum, nem quando volta para casa, seu lugar é sempre um pouco mais distante do que o sonho já chegou.

Sua fortuna vai entre idas e vindas, goles, sorrisos, estilhaços, sons, gozos e adeus, que é sua especialidade. Às vezes seu adeus é seu olá, e seu olá, adeus.

Ninguém sabe quando ele chega e quando ele vai. Ninguém sabe nada a seu respeito, mas todos acham que o conhecem muito bem, se fosse para defini-lo com perfeição diria eu: Walmor.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Encerrando Ciclos

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final..


Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.


Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.... Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.


O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora... Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.


Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..


E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão